Capítulo 36
No hospital.
Após lidar com os assuntos durante toda a noite, William foi verificar Mavis.
Ao ver ele, Mavis se apressou em se sentar na cama.
– William, você veio? – Disse Mavis, ansiosa.
– Você pode deitar, não precisa se levantar. – Respondeu William, com calma.
Ao perceber que William não se aproximava, um leve desapontamento passou pelos olhos de Mavis.
–
Estou bem, descansei a noite toda. – Suspirou Mavis. Só que ontem, acabei causando problemas novamente.
Não procure ela mais. Ela não dirá nada de bom. Se lembre de se proteger. Disse William, franzindo a testa.
Mavis, timidamente, perguntou:
Posso considerar que você está se preocupando comigo? – Algumas coisas. podem ser evitadas. Disse William e seus olhos escureceram ligeiramente.
Não ouvindo a resposta que desejava, a expressão de Mavis endureceu por um momento. Logo percebeu o rosto cansado de William.
William, você não descansou bem ontem? – Perguntou Mavis, com
preocupação.
Estou bem. Se você estiver bem, vou indo. Respondeu William, sem muita
emoção.
Mavis não ousou pedir para que ele ficasse, afinal, precisava manter uma imagem agradável diante dele.
Mesmo que não estivesse satisfeita, ela só podia se conter.
– Rápido, volte para casa. Disse Mavis, resignada.
Depois que William saiu do quarto, a expressão de Mavis se tornou fria.
Como ela conseguiria conquistar o coração dele? Mesmo ao fingir desmaios duas.
ele nunca demonstrou um traço de preocupação.
vezes,
Parecia ser apenas o cuidado e a atenção entre amigos cumuns.
Enquanto pensava nisso, o celular dela tocou.
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Ao ver o número, o rosto de Mavis empalideceu num instante.
Rapidamente, ela tiroua coberta, correu para a porta, ao se certificar de que William já havia ido embora, atendeu a ligação.
– Mavis, sentiu minha falta recentemente? – Disse a voz sorridente do homem.
Mavis apertou os dentes, sorrindo enquanto repreendeu:
– Senti sim. Da próxima vez, mande uma mensagem antes de ligar, se não ele teria descoberto mais cedo.
– E aí, querida, conseguiu o que queria? – Disse o homem, sorrindo.
Não é tão rápido. Algumas coisas precisam ser feitas passo a passo. – Respondeu Mavis.
O homem pausou por um momento e continuou:
Recentemente, ando meio apertado de dinheiro, me transfira um pouco de
dinheiro.
–
Eu também não tenho dinheiro! Sussurrou Mavis, franzindo a testa.
–
– Ele te deu um lugar para ficar, mas não deu dinheiro? Você está mentindo! – Falou o homem, com firmeza.
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-Eu realmente não tenho! – Mavis disse com pressa. – Atualmente, só tenho meu salário!
– Mavis, você me engana como se eu fosse uma criança de três anos? Não se esqueça, se eu não tivesse descoberto o segredo da pinta e contado a você, como você poderia ter substituído alguém para ser a amada de William? Se você não quer me dar dinheiro, vou ter que contar algumas coisas para ele por acaso. – Disse o homem, de repente sua voz ficou fria
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O rosto de Mavis mudou abruptamente. Segurando com firmeza o celular, ela
sussurrou:
– Pablo, eu errei. Não fique bravo comigo. Que tal isso? A partir de agora, eu transfiro metade do meu salário para você e vou me esforçar mais com William, tudo bem?
– Assim está melhor. Amanhã estarei na Serafim. Você precisa passar um tempo comigo, entendeu? – Disse Pablo.
– Está bem, vou seguir suas ordens. Mas, Pablo, você poderia me ajudar com mais uma coisa? – Disse Mavis, docemente.
– Se é um pedido da minha querida, como posso recusar? – Disse Pablo.
Mavis, segurando a náusea, disse em tom suave:
William tem uma secretária ao lado dele, você sabe? Aproveite uma oportunidade para afastar ela para mim.
– Feito, mas estou meio apertado. Fazer isso também custa dinheiro… – Disse Pablo.
– Entendi, vou te transferir algum dinheiro mais tarde. – Concordou Mavis.
Jardim Azul.
Assim que William retornou, Lucinda se aproximou para relatar.
– Senhor, a Srta. Liliane se recusa a comer. O senhor poderia tentar persuadir ela?
William lançou um olhar frio para o segundo andar.
– Deixe ela fazer birra, veremos até quando ela consegue. – Disse William, com
frieza.
– Mas a Srta. Liliane ainda não se recuperou completamente da doença no estômago… – Disse Lucinda, preocupada.
– Ignora. Ela não vai morrer de fome! – William deixou aquela frase para trás antes de subir as escadas. Ao passar pelo quarto de Liliane, ele parou por um momento antes de retornar ao seu próprio quarto.
Depois de tomar um banho, William se deitou na cama. Suas preocupações o impediram de dormir, então ele pegou o celular e abriu o grupo de conversa, ele enviou uma mensagem.
“Preciso de ajuda.”
Vinícius, ao receber a mensagem, ficou chocado.
William, que não falava uma palavra havia décadas, estava enviando uma mensagem!
“Estou aqui.“– Vinícius respondeu a ele.
“O que está acontecendo quando uma mulher que trabalha ao seu lado por anos decide pedir demissão?“– Perguntou William.
Ao ver aquela mensagem, Vinícius revirou os olhos. Por que não simplesmente dizia que era a secretária Liliane?
“Deixe ela pedir. Coisas novas só vêm quando as antigas vão embora.” – Sugeriu Vinícius.
William franzia a testa. Deveria concordar com a saída de Liliane? A ideia foi rapidamente descartada.
“Ela é altamente competente no trabalho.” – Disse William.
“Ou ela não está satisfeita com o salário, ou quer namorar e casar.” – Respondeu
Vinícius.
William ignorou a primeira parte. Parecia que Liliane tinha um motivo para sair!
Ela até começou uma greve de fome por isso!
A raiva de William cresceu ainda mais. Com as respostas obtidas, ele agora enfrentava a dificuldade de voltar a dormir.
Capítulo 37
