Capítulo 300
Liliane, atônita, observou o celular. Kerry parecia não ter dito a ela a que horas. seria o voo amanhã à tarde…
Ao ser despertada, Liliane perdeu o sono, se levantou e desceu as escadas.
Ao ver a sala de estar toda bagunçada pela família Marques, ela massageou as têmporas e se dirigiu à cozinha.
Antes mesmo de chegar na cozinha, Liliane sentiu um cheiro nauseante.
Ao abrir a porta completamente, se deparou com o caos: oito galinhas trancadas na cozinha!
O chão estava coberto de fezes de galinha e as aves até subiram no fogão, sujando a superfície branca!
Liliane segurou com força a maçaneta da porta para não desmaiar de raiva!
Se não fosse pelo horário inadequado, como ela poderia tolerar esse
comportamento absurdo em sua casa?
Ela fechou a porta da cozinha e subiu para o segundo andar, respirando fundo. Parecia que tinha que começar a fase de execução do plano!
Às sete e meia.
Liliane foi acordar os três pequenos.
Alice mal conseguia levantar a cabeça, balançando a cabeça de forma sonolenta.
– Mamãe, eu tive dor de barriga ontem à noite, não consigo levantar… – Disse Alice.
Assim que Alice terminou, Ian e Breno também concordaram em uníssono.
– É sério? Devo levar vocês ao hospital? – Perguntou Liliane, preocupada.
Os três pequenos balançaram as cabeças ao mesmo tempo.
– Mamãe, não precisa se preocupar conosco. Tomamos bastante probióticos e estamos muito melhores. Vá trabalhar, ficaremos em casa descansando por um
dia. Disse Ian.
Vocês têm certeza? Perguntou Liliane, de novo, ainda estava um pouco preocupada.
Pode confiar, mamãe. Ficamos sozinhos em casa com frequência e lá embaixo
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ainda tem tantos guarda–costas. Respondeu Alice.
Está bem, mas, se houver qualquer problema, liguem para mim. Vou providenciar para que a comida seja entregue em casa para vocês. – Concordou Liliane.
Mamãe, eu posso pedir para a empregada do Jardim Azul trazer? – Sugeriu Breno.
Depois de pensar um pouco, Liliane concordou com a proposta de Breno, afinal, a comida feita pela empregada era realmente melhor do que a comprada fora. Observando os três pequenos se deitarem, Liliane finalmente saiu aliviada.
Quando tudo ficou em silêncio lá fora, Alice se levantou, apoiando o corpo pequeno.
– Mentir assim não é muito bom, né? – Perguntou Alice.
Ian deu de ombros, se levantando da cama.
– Já dissemos tudo, agora é tarde para falar nisso. Respondeu Ian.
–
Você encontrou alguma coisa ontem à noite? – Perguntou Breno.
Não, só encontrei o atestado de óbito da avó. – Respondeu Ian, sentado em frente ao computador, franzindo a testa.
– Então, quem teria feito isso? – Perguntou Breno, pensativo por causa dessa frase. Ian suspirou, balançando a cabeça com pesar. Breno continuou. Quanto ao Miguel?
Ian digitou rapidamente no teclado e as informações sobre Miguel apareceram na tela.
Ao ver o olhar de Miguel na foto, Breno ficou tenso, seus olhos pareciam prontos. para matar a qualquer momento, frios e sombrios, sem nenhuma emoção.
– Miguel foi enviado para o exterior há quinze anos, desapareceu ao mesmo tempo que a avó. Além disso, ele teve muitas parceiras, mas não chequei as informações delas. – Falou Ian, em tom sério.
–
– Então, com certeza aconteceu algo entre os dois. – Afirmou Breno, depois de pensar por um tempo.
—
–
Sim. Concordou Ian. Mas não consigo encontrar nada sobre a avó nos últimos quinze anos. No entanto, a família Gabaldo com certeza deve saber.
Vou tentar descobrir. Disse Breno.
+15 BONOS
Ao meio–dia, os três pequenos desceram as escadas e viram Diego sentado na sala, fazendo uma transmissão ao vivo enquanto explicava com animação sobre as batatas em sua mão.
– Ele está fazendo uma transmissão ao vivo vendendo batatas? – Perguntou Alice, piscando os olhos.
Claramente, ele está usando nossa casa como chamariz para atrair seguidores. Disse Ian, com desdém.
– Oh, vocês não foram para a escola? – Perguntou Paula, de repente aparecendo
da sala.