Capítulo 243
Salão de festas.
Depois de voltar, Marcela agarrou o braço de Liliane.
– Lili, você precisa ouvir isso! Vinícius não bebeu o vinho, olha para o copo dele…
–
Disse Marcela, empolgada. No meio da frase, Marcela parou abruptamente,
olhando para a boca de Liliane, seus olhos se arregalaram, perguntando:
– Lili, por que seus lábios estão tão inchados e vermelhos?
Ao ouvir isso, Vinícius olhou para William, que acabava de voltar.
Ao ver que até os lábios finos dele estavam avermelhados, Vinícius entendeu o que aconteceu.
Esses dois definitivamente aprontaram algo!
Liliane olhou de maneira impaciente para o homem sentado na cadeira, com um sorriso malicioso, que parecia estar de bom humor, apertando os dentes.
–
Não é nada, provavelmente uma reação alérgica! – Mentiu Liliane.
– Oh, então pare de beber. – Disse Marcela, sem pensar muito sobre isso e continuou reclamando sobre Vinícius.
A festa acabou.
Liliane, carregando Marcela, que estava embriagada, estava prestes a levar seus dois filhos adormecidos para casa.
–
-Eu vou levar vocês para casa.
—
De repente, duas vozes vieram de trás.
Liliane olhou em direção às vozes e viu William e Carlos dizendo quase ao mesmo
tempo.
A situação, mais uma vez, ficou desconfortável.
–
–
Dr. Carlos, se eu não me engano, você também bebeu. – Falou William, com um tom sarcástico.
Mesmo se eu tiver bebido, isso não me impede de chamar um motorista para levar eles para casa, não é mesmo? – Disse Carlos, com firmeza, com
sobrancelhas suaves./
– Você quer que eles esperem com você aqui pelo motorista nesta noite de novembro? – Zombou William.
–
Eles têm que ficar do lado de fora esperando o motorista designado? – Retrucou Carlos.
J
Você não acha que Marcela está desconfortável? Seria melhor se eles fossem
para casa mais cedo. Por que perder tempo? – Argumentou William.
Eu posso dar a ela algo para aliviar a ressaca, Sr. William, não precisa se preocupar. Respondeu Carlos, tranquilo.
–
Liliane, incomodada pela disputa entre os dois, estava prestes a intervir quando um carro parou ao lado deles.
Todos olharam em direção ao som e Eduardo desceu apressadamente do carro.
Você não estava em uma viagem de trabalho? Como voltou tão rápido? – Perguntou Liliane, surpresa.
–
–
A festa terminou? – Perguntou Eduardo, olhando para as pessoas atrás de Liliane;
Sim, terminou. Você voltou tão rápido por causa da comida, né? – Perguntou
Liliane.
Assentindo, Eduardo, instintivamente, acariciou a barriga e sorriu de leve.
– É verdade, já que acabou, vamos para casa. Aproveito e faço um prato de macarrão para você e eu mesmo também como um pouco. – Sugeriu Eduardo.
William, com um olhar profundo, se questionou: quando foi que ela e Eduardo se tornaram tão próximos?
Pelas palavras deles, parecia que ao longo desses anos, eles nunca perderam o contato!
Por que todo mundo sabia que Liliane não havia morrido, exceto ele?
William olhou para os dois filhos adormecidos e depois para Eduardo.
Ele pensou por apenas alguns segundos, mas sua expressão ficou extremamente sombria.
A semelhança entre Alice e Eduardo era simplesmente surpreendente!
Essas duas crianças… Elas poderiam ser filhas de Liliane e Eduardo?
Naquele momento, Carlos se aproximou.
Lili, como Eduardo está aqui, eu vou indo. – Disse Carlos.
Se cuide no caminho. – Concordou Liliane.
Carlos se afastou e Eduardo, sem dizer uma palavra, acompanhou Liliane até o
carro.
Encostado no carro, Vinícius observou mais uma cena agitada e ficou surpreso.
Kerry e Carlos já eram suficientes para dar dor de cabeça ao William, e agora apareceu Eduardo?
Vinícius olhava preocupado para William.
– William, o que está acontecendo com o Sr. Eduardo? Se eu não estiver enganado, a filha da Liliane se parece muito com ele…
–
Comentou Vinícius.
–
Cale a boca! – Repreendeu William, entre os dentes.
Em seguida, com uma aura ameaçadora, entrou no carro e se afastou.
Vinícius, com um gosto de escapamento na boca, ficou perplexo.
Ah, que situação terrível…
Isso parecia ser um problema sério!
Capítulo 244