Capítulo 222
Liliane, com o rosto pálido, balançou a cabeça. Se Nanda não tivesse reagido tão
rápido, ela poderia ter
rápido, ela poderia ter perdido a vida agora.
Ela desviou o olhar para Nanda e viu uma longa e assustadora ferida em seu braço.
– Nanda, vamos para o hospital! – Disse Liliane, se levantando às pressas.
– É só um arranhão, não é nada. – Respondeu Nanda, olhando na direção indicada por Liliane, com uma expressão calma, como se não sentisse dor, nem mesmo franzindo a testa.
Isso não é apenas um arranhão! Venha, vou te levar para o hospital! – Exclamou Liliane.
Registros médicos, pronto–socorro.
O braço de Nanda levou mais de dez pontos e radiografias revelaram ossos quebrados no cotovelo.
– Nanda, vou dar a você uma licença remunerada. Cuide bem de si mesma em casa. Obrigada por hoje. Disse Liliane, culpada.
– Sra. Liliane, você já agradeceu umas dez vezes. Eu não preciso de folga, não. precisa me dar licença. Respondeu Nanda, com calma.
Não, não pode ser! Você não pode voltar ao trabalho assim. Insistiu Liliane.
Então você não pode me impedir de trabalhar em casa. – Retrucou Nanda.
Realmente era viciada em trabalho…
Essas palavras ecoaram na mente de Liliane.
Nunca tinha visto alguém tão apaixonado pelo trabalho.
No entanto, Nanda era uma colaboradora valiosa, capaz de aliviar a carga de Liliane.
Está bem, trabalhe em casa. Quanto à empresa, você decide. Disse Liliane, ela não pôde resistir.
Está bem. Concordou Nanda.
–
Após medicar Nanda, almoçar e atender às demandas de Nanda, Liliane levou elà de volta à empresa conforme suas instruções.
Em seguida, instruiu os seguranças a garantir que Nanda chegasse em casa em
segurança.
Lili, você é uma tartaruga? – Reclamou Marcela, quando Liliane voltou para o hospital.
Liliane sorriu amargamente e contou a Marcela o que aconteceu durante o almoço.
–
– Meu Deus, será que alguém está tentando te prejudicar novamente? – Exclamou Marcela, arregalando os olhos.
Não é isso. O motorista também morreu no acidente. Negou Liliane, balançando a cabeça.
Não aguento mais, já estou começando a ter paranoia por você. – Disse Marcela, com medo, encolhendo o pescoço.
A cena era tão parecida com uma codorna que Liliane não pôde deixar de rir.
Estou com sede… Uma voz rouca e infantil fez Liliane parar de rir de repente.
Liliane e Marcela olharam para a cama e viram Ian abrindo os olhos lentamente.
Ian, você finalmente acordou! – Gritou Marcela, emocionada.
–
–
Você é muito exagerada.
Comentou Ian, com desprezo, olhando para Marcela.
– Você, é ingrato! – Disse Marcela, com raiva, olhando feio.
para Ian.
Ian desviou o olhar e olhou para Liliane de olhos servindo. água para ele.
– Mamãe, desculpe por fazer você se preocupar. Desculpou Ian, com um coração apertado.
Liliane balançou a cabeça, sugando o nariz.
Então, com água nas mãos, ela se aproximou da cama e colocou o canudo na boca de Ian.
Estou bem, desde que você esteja seguro, é melhor do que qualquer coisa. Disse Liliane.
Ian sugou a água pelo canudo.
Devagar, para não se engasgar.
Lembrou Marcela. Mal ela terminou de falar,
Ian tossiu. Marcela, preocupada, acariciou o peito pequeno de Ian, dizendo. – Você viu, eu te avisei para ter cuidado!
– Você, boca de corvo… Comentou Ian.
– Está bem, está bem, é culpa minha. Admitiu Marcela.
–
Ouvindo Ian brincando com bom espírito, a preocupação nos olhos de Liliane se dissipou aos poucos.
À noite, Mansão Baía.
Alice, segurando o celular, pulava alegremente com os pés descalços enquanto estava no colo de Carlos, falando ao celular com Breno.
– Breno! Ian acordou! – Avisou Alice.
Sim, ótimo, você logo poderá ver ele, Alice. Disse Breno.
Mas ele não era bom com palavras e não sabia como expressar sua alegria.
– Breno, eu também sinto muito a sua falta. Nesses últimos dois dias, mamãe nem me deixou ir para a escola. – Disse Alice, em tom suave, suspirando.
–
Capítulo 223