Capítulo 221
Então, aquela mulher vai ser condenada? – Perguntou Kerry, animado, dé volta
ao carro.
Não é tão simples. Respondeu Liliane, prendendo o cinto de segurança.
–
– Ah? Por quê? – Continuou Kerry, chocado.
Por quê…
Para explicar isso necessitaria de três dias e três noites.
Ela sabia muito bem que mesmo se quisesse agir contra Mavis agora, Gilberto faria de tudo para tirar ela da confusão.
É uma longa história. É melhor você não saber demais. Disse Liliane.
Ela não queria envolver Kerry em sua vingança.
No dia seguinte, Nanda trouxe alguns documentos para Liliane assinar no hospital.
Além disso, ela trouxe uma cesta de frutas frescas.
Liliane, sem cerimônia, aceitou e colocou a cesta na mesa ao lado da cama.
– Obrigada, é gentil da sua parte. Lembre de verificar a situação na fábrica nos próximos dias. Se houver algo, me avise. Disse Liliane.
– Claro, Sra. Liliane. Aqui estão dois documentos para você revisar e assinar. Assentiu Nanda.
Liliane pegou os documentos e examinou com cuidado.
No meio do caminho, Marcela entrou pela porta.
–
Lili, estou aqui. – Exclamou ela.
– Espere um pouco, estou terminando de assinar este documento. Disse Liliane, dando uma olhada em Marcela e assentindo.
–
Você faz o que precisa fazer. Disse Marcela, se sentando ao lado e mexendo no celular.
Dez minutos depois, Liliane terminou de revisar os documentos e, franzindo a testa, perguntou:
– Quem desenhou esse projeto?
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Foi uma pessoa trazida pelo vice–presidente. Respondeu Nanda, dando uma olhada no papel.
–
Um design da Novitex de seis anos atrás. Ela fez algumas alterações e achou que poderia passar despercebido? – Comentou Liliane.
Ac mencionar Novitex, Marcela ficou alerta, deixando o celular de lado.
– Vou dar uma olhada. – Disse ela. Liliane entregou o projeto para ela. Ao ver o desenho, Marcela ficou surpresa, dizendo. O que diabos é isso? Este é um projeto feito pelo meu departamento! Mesmo que tenham feito algumas modificações, ainda dá para reconhecer. Lili, essa pessoa não pode ficar.
Liliane concordou e olhou para Nanda.
– Envie este desenho para Kerry, deixe ele resolver. Os outros documentos estão certos, mas precisamos de uma reunião para finalizar. – Instruiu ela.
– Sim, Sra. Liliane, eu vou cuidar disso. Então, eu vou indo. pegando os documentos.
Liliane levantou a mão, olhando para o relógio de pulso.
– Nanda, ainda não almoçou, né? Perguntou Liliane.
Não almocei. – Respondeu Nanda, se virando.
Disse Nanda,
Vocês vão comer, eu estou de dieta, vou de pão integral. Disse Marcela, Liliane olhou para ela, nem precisou perguntar.
Terminou de falar e abriu um jogo, animada.
Liliane, então, levou Nanda para fora do hospital para procurar um restaurante e almoçar.
– Do outro lado da rua do Hospital Santa Cruz tem uma lanchonete leve, é
gostoso? – Perguntou Liliane, olhando para Nanda.
Sra. Liliane, você decide, eu não sou exigente com comida grátis. – Respondeu
Nanda.
Ao ouvir a resposta tranquila de Nanda, Liliane não pôde deixar de rir.
– O que você fala não condiz muito com a sua expressão. – Brincou Liliane.
Nanda não disse mais nada.
Liliane e Nanda atravéssaram a rua, quase chegando ao destino, quando um carro branco veio em alta velocidade em direção a elas.
Saia da frente, esse carro está vindo! – Gritaram as pessoas à beira da estrada.
Liliane ouviu isso e viu o carro branco vindo diretamente para ela e Nanda.
– Cuidado!
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De repente, se ouviu o grito de Nanda.
No próximo momento, Liliane sentiu Nanda abraçando ela, se jogando. rapidamente para frente.
Em seguida, um estrondo soou.
Liliane levantou os olhos e viu o carro branco fora de controle colidindo em um
restaurante.
Gritos desesperados ecoaram de lá.
Sra. Liliane, você está bem? – Perguntou Nanda, se levantando e olhando para Liliane com preocupação.