Capítulo 217
As lágrimas nos olhos de Liliane se desprenderam num instante.
– Jan, é realmente você? – Murmurou ela.
Ela mal podia acreditar que seu filho estava diante dela, são e salvo.
Afinal, ela se lembrava claramente de lan caindo da grande altura…
Mãe.
–
Chamou lan, com um rosto charmoso, expressou resignação. O que você
tå falando? Quem mais seria além de mim?
Recebeu uma confirmação, Liliane se apressou a secar as lágrimas.
Tudo bem, lan, estou apenas falando besteira, estou indo até af. – Disse Liliane.
Vem logo, mãe. Falou Ian.
Liliane acenou com a cabeça, se levantando e indo em direção a lan.
No entanto, notou que, por mais que caminhasse, nunca chegava perto dele!
Ian… Chamou Liliane.
Mãe, você está devagar, acelera af. Disse lan..
Liliane, assustada, olhou para cima.
– Ian… Chamou ela, de novo.
– Mãe, você está demorando, vai logo. – Expressou lan.
Liliane respirou fundo e correu em direção a lan, mas quanto mais avançava, mais
distante ele parecia.
Mãe…
or que você
Os olhos escuros de lan transbordam de decepção. Mamãe, por que
ainda não veio? v
—
– Estou chegando! Respondeu Liliane. Não se mexa, espere um pouco.
Mãe, é tarde demais…
desapareceu de repente.
–
A voz de lan fica cada vez mais fraca, sua pequena figura
– Estouchegando, lan! Não se preocupe! Exclamou Liliane, com ansiedade.
lan?! lan!!!
No quarto do hospital.
Liliane gritou enquanto se sentava abruptamente na cama.
Tremendo, com o rosto pálido, ela ofegava pesadamente.
Seus gritos acordaram Marcela, que estava no sofá.
Ao ver a situação, Marcela se aproximou com pressa.
Lili? Acordou? Teve um pesadelo? Perguntou Marcela.
–
Ouvindo a voz, Liliane recobrou aos poucos a clareza mental, olhando fixamente
para Marcela.
– Marcela… – Assim que Liliane falou, a imagem de Ian morto voltou a sua mente. Seus olhos se estreitaram e ela agarrou o braço de Marcela, perguntando. Onde
está lan?
Marcela tentou acalmar ela.
Lili, não se apresse, ouve o que eu tenho para dizer, está bem? – Consolou Marcela.
Ian morreu, né? – Perguntou Liliane, nervosa. Com os olhos vermelhos, suas emoções começaram a fugir de controle. – Responde para mim! Ian morreu?
– Lili! Não seja assim! Ian não morreu! – Explicou Marcela.
– Você está me enganando, não está? Eu vi! Ian estava deitado em uma poça de sangue! Disse Liliane, olhando para ela em desespero.
– Lili, aquilo era falso! Heitor fez de propósito. Se acalme, eu vou te levar para ver Ian, tudo bem? Disse Marcela.
Liliane ficou atordoada./
Não, Marcela estava mentindo! Ela não poderia ter visto errado!
Sem esperar, Liliane jogou o cobertor para o lado.
– Você diz que meu filho não morreu? Então me leva para ver! Me leva agora! – Disse
Liliane.
Dizendo isso, Liliane saiu da cama descalça e se dirigiu apressadamente para fora do
quarto.
Lili, devagar! Marcela seguiu ela às pressas.
Assim que saitam do quarto, uma figura alta apareceu na frente de Liliane.
Ela olhou para cima e viu o rosto sombrio de William.
Vendo aquele rosto, Liliane de imediato pensou nas palavras cruéis dele.
Sai da frente! Falou Liliane, com frieza, franzindo a testa.
William permaneceu imóvel, bloqueando a entrada do quarto.
Onde você pensa que vai? – Perguntou ele, em tom frio.
-Eu vou encontrar o lan! – Respondeu Liliane.
– Fique deitada e escute, ai eu te deixo ver ele. – Disse William.
–
Quem você pensa que é para me dar ordens? Eu quero ver meu filho, sai da frente! Disse Liliane, encarando ele com raiva.
William estreitou os olhos frios, então, com uma postura ereta, pegou Liliane e levou
ela de volta para a cama.
William, me solte! Me solte! – Gritou Liliane, loucamente e se debateu.
Ela golpeava o corpo de William várias e várias vezes.
William aguentou a raiva, jogou Liliane de volta na cama.
Você quer morrer, é? Você tem ideia do estado do seu corpo? – Rosnou ele.
Capítulo 218