Capítulo 200
Carlos ficou fora por quatro longas horas.
Ele voltou exausto apenas no jantar.
Liliane serviu um copo de suco e se aproximou.
– Como foi? Alguma notícia? – Perguntou Liliane.
Carlos balançou a cabeça, se sentando no sofá.
Nada, mostrei a foto a eles, mas sem resultados. Falou Carlos, depois de tomar um gole do suco.
O que devemos fazer? Uma pessoa sem ninguém procurando por ela, além de ter problemas mentais, não é seguro ter ela em casa, especialmente com as crianças aqui. Mas para onde poderiamos enviar ela? Para o hospital? Parece desrespeitoso. Deixar ela na rua? Não posso imaginar o que poderia acontecer a uma mulher com problemas mentais lá fora. – Disse Liliane,
Disse Liliane, preocupada.
Kerry, relaxado no sofá enquanto mordiscava uma maçã.
Na minha opinião, devíamos devolver ela ao lugar de onde você pegou ela. Comentou ele.
–
Isso não é uma opção! – Tanto Liliane quanto Carlos rejeitaram Kerry ao mesmo
tempo.
Kerry quase se engasgou,
– Então, o que vocês sugerem? – Perguntou ele.
– Se você não se importar, posso chamar uma amiga médica para avaliar a situação
dela.
Sugeriu Carlos, olhando para Liliane.
– Só podemos tentar isso, Concordou Liliane.
Depois da conversa, Liliane levou os três pequenos para cima para se prepararem
para dormir. Liliane colocou cada um deles na cama e cobriu eles.
Mamãe, o que
o que está acontecendo com a tia Marta? – Falou Alice, inquieta.
Não se preocupe, querida. A tia Marta está doente, mas vai ficar bem. – Consolou Liliane, afagando o rosto de Alice.
Mamãe, não se preocupe. O papai Carlos vai dar um jeito. Acrescentou lan.
Eu sei, meus amores. Agora, durmam bem e não falem nada disso perto da tia Marta, está bem? Disse Liliane, sorrindo aliviada.
Os três concordaram com a cabeça.
Boa noite, mamãe. – Sussurrou Breno.
–
Boa noite… Liliane deixou um beijo suave na testa de cada um.
Na calada da noite, a escuridão do quarto infantil foi perturbada de repente por uma figura pequena se levantando rapidamente..
Breno, segurando o nariz, tateou até o celular na mesinha.
Ao acender a tela, saiu da cama com cuidado, se dirigindo em silêncio ao banheiro.
Após fechar a porta, Breno ficou na ponta dos pés para acender a luz na parede. Ele
olhou para baixo.
Um vermelho brilhante, desagradável aos olhos, refletiu nos seus olhos escuros.
O rosto de Breno ficou pálido. Era a terceira vez que seu nariz sangrava assim.
Ele pegou um lenço e pressionou contra o nariz, enquanto usava água para limpar as mãos ensanguentadas.
novamente
Antes de terminar a limpeza, o sangramento começou agora da outra
narina.
Breno encarou a mistura de sangue e água com lábios apertados.
O que estava acontecendo com ele?
Sentado no banheiro por dez minutos, finalmente conseguiu estancar o
sangramento.
Breno, com o 1osto pálido, saiu do banheiro, usando a luz do celular para verificar se
havia deixado vestigios de sangue.
A cada dois passos, ele dava uma olhadinha na cama onde fan e Alice dormiam profundamente. Vendo que eles continuavam na paz do sono, ele abaixava a cabeça, garantindo que não deixava rastro algum.
Só então, mais tranquilo, se deitou na cama.
Melhor assim.
Imaginava que se a mamãe descobrisse, ela com certeza ficaria preocupada.
Ele não queria causar mais problemas e preocupações para ela.
Na manhã seguinte.
Carlos trouxe uma médica para examinar Marta.
Marta acordou com o humor aparentemente estável, mas continuava sem lembrar
de nada.
Nem mesmo reconhecia a Liliane, tudo parecia apagado da memória dela.
Ela não oferecia resistência quando a médica fazia perguntas, respondendo prontamente. Depois foi brincar com os três pequenos.
Aproveitando aquele momento, Liliane puxou a médica para uma conversa.
Dra. Daise, o que está acontecendo com a Marta? – Perguntou Liliane.
–