Capítulo 196
Marta aparentava ter cerca de trinta anos, mas sua idade real não estava clara.
Chamar ela de “tia” também não parecia errado.
– Você está me chamando? – Perguntou Marta, perplexa, apontando para a si mesma.
Aqui, só tem você e minha mamãe, não faz sentido eu chamar minha mamãe de
tia“. Disse Alice, inclinando a cabeça.
Após um breve momento de reflexão, Marta sorriu quando se recuperou
– Chamar de “tia” soa bem, eu gosto de ouvir.
Dizendo isso, Marta desceu as
escadas. Se ajoelhando na frente dos três pequenos, animada, acrescentou. –
Chamem de novo, quero ouvir.
– Tia!
Chamou Alice, com sua voz doce.
– Sim, sim! – Acenou Marta, animada.
– Tia, tudo bem. Seguiu Ian.
Breno, timido, permaneceu em silêncio ao lado, apertando os lábios pequenos, sem coragem de falar.
Liliane não forçou ele, já que ele estava enfrentando problemas psicológicos no. momento. Algumas coisas não podiam ser forçadas.
Enquanto Liliane continuava ocupada na cozinha, as crianças levaram Marta para brincar com brinquedos.
Naquele momento, em uma mansão nos arredores.
William, com os olhos vermelhos, estava sentado no sofá, encarando os seguranças diante dele com uma expressão sombria.
O chão estava coberto de cacos de vidro, resultado de seu arremesso furioso.
Os seguranças mantinham a cabeça baixa, não ousando nem mesmo respirar alto, esperando pelo castigo.
Ela saiu por quinze minutos e até agora não conseguiram encontrar ela! É porque o dinheiro aqui é fácil demais, é isso? – Questionou William, em tom frio.
Os seguranças permaneceram em silêncio, mantendo a cabeça ainda mais baixa,
Na verdade, eles também estavam confusos. Por que a senhora desapareceu sem deixar rastros em apenas quinze minutos?
No inicio, eles podiam seguir a direção das imagens das câmeras, mas depois, a mulher simplesmente sumiu.
A Serafim era tão grande, procurar alguém agora era como procurar uma agulha no palheiro.
– Dou mais vinte e quatro horas a vocês. Se não encontrarem ela, todos vocês estão demitidos! Instruiu William.
Ao receber a ordem, os seguranças se viraram rapidamente e correram para fora.
Joaquim suspirou e se aproximou.
– Sr. William, eu também vou procurar.
procurar. Disse ele.
– Não deixe que eles revelem qualquer informação. Ordenou William, encarando.
ele com frieza.
Entendido! Respondeu Joaquim.
Assim que Joaquim saiu, o celular de William tocou.
Era Guilherme que ligava.
– O que foi? – Perguntou William, com uma atitude extremamente fria.
– Qual é a sua atitude? – Guilherme hesitou por um momento e elevou a voz.
William apertou a mandibula, tentando controlar a irritação que borbulhava entre
__
suas sobrancelhas. Fale logo! Disse William, com a mandíbula tensa, se
–
esforçando para conter a irritação que fervilhava em seus olhos.
– Rafael Costa da Cidade Pompeia está na Serafim. Vá lá e feche o acordo de
cooperação! – Ordenou Guilherme.
– Se você está tão interessado nesse acordo, vá fazer você mesmo! – Recusou
William
Assim que essa mulher voltou, seu coração já começou a se dispersar, né? Você
não entende a gravidade da situação, é isso? Você percebe quantas empresas na
Serafim estão de olho na mineração nas mãos de Rafael?! Exclamou Guilherme,
irritado com as palavras de William.
– Bip!
Guilherme ficou atordoado, olhando para a tela do celular.
William já havia encerrado a ligação!
– Ingrato! É só um ingrato! – Xingou Guilherme, com o rosto vermelho de raiva,
furioso.
Sr. Guilherme, por que você está competindo com essa mulher pela atenção do Sr. William? Vocês são uma família, enquanto ela é uma forasteira! Brigar com ela só porque teve uma discussão com o Sr. William não vale a pena, não é? – Interveio o
mordomo.
Você está certo!
Guilherme apertou os olhos, ordenando.
–
Vá descobrir onde
essa mulher está morando agora!
– Sim, vou mandar alguém investigar. – Concordou o mordomo.
No meio do dia, na Mansão Baia.
Depois do almoço, Marta começou a cochilar sonolentamente.
Liliane levou ela para o quarto para descansar. Vendo ela dormir, Liliane desceu
nara conversar e desenhar com os três pequenos
Capítulo 197