Capítulo 195
Devido à impossibilidade de encontrar informações, Liliane teve que acomodar a mulher em casa. Ela planejava ir à delegacia no dia seguinte para esclarecer a
situação.
Liliane pensou em arrumar um quarto para a mulher, mas ela parecia relutante em dormir sozinha, insistindo em ficar perto de Liliane.
Diante disso, Liliane desistiu e ajudou a mulher a se lavar, permitindo que ela dormisse ao seu lado.
Qual é o seu nome? – Perguntou a mulher, assim que Liliane se aninhou sob o
edredom
Liliane. Respondeu Liliane, cobriu ela com o edredom.
Liliane… Repetiu a mulher em murmurios.
–
– E o seu? Lembra do seu nome? – Perguntou Liliane, soltou um sorriso suave.
Marta Oliveira.
lembro disso.
–
Respondeu a mulher, os olhos dela escureceram um pouco. –
Não tem problema. Vou te chamar de Marta daqui para frente. Se não conseguir lembrar, tudo bem. Vai lembrar aos poucos. Por enquanto, fique tranquila aqui.
Consolou Liliane.
– Mesmo? Perguntou Marta, os olhos dela se iluminaram.
–
– Claro. Assentiu Liliane.
Quanto a outras questões, Liliane nem pensava em perguntar.
So
Talvez houvesse más lembranças em sua vida e abordar isso poderia desencadear emoções negativas. Liliane preferia não tocar nas feridas dos outros.
No dia seguinte, sábado.
Liliane foi acordada pela ligação de William.
Ela atendeu, olhando para Marta ainda dorminde
Algum problema? – Sussutton ela
Pedi para o Joaquim levar as crianças até at Estou ocupado nos últimos dias e não consigo cuidar delas – A voz de William estava rouca, carregada de cansaço
-Entendi Respondeu Liliane, em tom baixo.
Depois de ela concordai, William encerrou a ligação.
Quando Liliane colocou o celular no lugar, percebeu que Marta já estava acordada
observava ela.
Te acordei? Perguntou Liliane, com remorso.
Marta assentiu com a cabeça. A voz no celular era tão familiar.
Não demorou muito, Marta deixou isso para trás.
Estou com fome. Disse ela.
– Okay, vou fazer algo para você comer. Disse Liliane, se levantando.
Ela se arrumou e desceu, não demorou muito para que os très pequenos fossem
trazidos.
Ian e Alice correram para os braços de Liliane ao ver ela, enquanto Breno ficou
parado à distância, sem coragem de se aproximar.
Ao ver Breno sozinho, Liliane sentiu uma pontada de compaixão.
Apesar de já estar acostumado com ela, devido à falta extrema de amor materno e
aos maus–tratos de Mavis, Breno aprendeu a ler as expressões dos outros em tudo of
que fazia, mesmo diante de sua própria mãe biológica.
Liliane não abraçou os dois à sua frente, mas chamou Breno com um aceno.
– Breno, venha dar um abraço na mamãe. – Disse Liliane.
Breno levantou timidamente a perna e deu um passo à frente.
Ao lembrar que os seguranças ainda não haviam saído, ele não ousou se aproximar
demais
desejo
Seu olhar era timido, mas carregava with decayo avidiante
Somente quando ouviu os segurança partindo, elle finalmente se aproximau, estendeu as mãos pequenas e se jogos nos braços de Liliane, rocando sua cabeça.
Mamie Murmurou ele
Jane Alice, compreensivos, esperaram Breno se aconchegar nos braçon de Liliane
antes de se juntarem.
Os três, agarrados a Liliane.
O coração de Liliane apertou.
Os très eram verdadeiramente seus tesouros.
Vendo eles depois de alguns dias seu coração dola
A vida seria boa se não tivesse tantas complicações.
Vocês já comeram? Perguntou Liliane, soltando os três.
– Ja! Os pequenos acenaram em unissono.
Querem mais alguma coisa? Eu fiz ovos cozidos. Disse Liliane.
– Quero! – Alice foi a primeira a responder.
– A comida feita pela mamãe é obrigatória! Seguiu lan, imediatamente.
Quero comer. Disse Breno, baixinho.
–
Liliane olhou para ele, que acenou obedientemente, parecendo um pouco
envergonhado.
Liliane sorriu e levou os pequenos para dentro, quando, na escada, Marta estava
descendo.
Quando seus olhares se encontraram com os très pequenos, um lampejo de surpresa
passou pelos olhos dela.
Aqueles dois meninos, eram… Eram como uma pessoa!
IM
Quem era mesmo essa pessoa…
Antes que Marta pudesse pensar profundamente, Alice interrompeu seus
pensamentos.
Tia bonita! – Chamou Alice.