Capítulo 159
Liliane segurou o peito dolorido e tirou o edredom antes de sair da cama.
Ela abriu a porta e se dirigiu ao quarto das crianças. Ao empurrar a porta, viu os rostinhos adormecidos dos dois pequenos, o que tranquilizou ela.
Liliane fechou de leve a porta, deslizando para dentro da cama das crianças.
Ela se inclinou para beijar a testa de lan e Alice, envolvendo eles em seus braços.
Aquele sonho era sem dúvida um lembrete de que ela negligenciou a segurança das crianças ultimamente.
Desde que voltou ao país, ela estava ocupada planejando como lidar com Mavis, sem considerar a segurança de Ian e Alice na Serafim.
Nos próximos dias, ela precisaria arranjar alguns guarda–costas para ficarem de olho nas crianças o tempo todo.
Quando Liliane fechou os olhos, Ian, sonolento, abriu os olhos.
O que havia de errado com mamãe?
Por que ela veio dormir com eles?
Ele lembrava do pai irresponsável mencionando Mavis na entrada da mansão.
Mamãe tinha algum problema com ela?
“Amanhã, preciso descobrir mais sobre essa tal Mavis.“, pensou Ian, franzindo a
testa.
Domingo.
Liliane ligou para Eduardo e contou o que aconteceu na noite passada, mencionando a necessidade de contratar guarda–costas.
A parada das crianças a gente vacilou mesmo. Vou contratar os seguranças para dar um jeito. Quanto ao William, vou tentar segurar ele pra não meter o nariz na vida das crianças. – Concordou Eduardo.
–
– Eduardo. Interrompeu Liliane. A prioridade é proteger contra Mavis. Se William descobrir, no máximo, levará as crianças embora.
Entendi. Vou monitorar Mavis. Lili, se cuide e me avise se estiver ocupada na empresa. Assegurou Eduardo.
Eu sei. Respondeu Liliane.
Na escada, os dois pequenos espiavam Liliane enquanto ela falava ao celular.
Alice, é hora de executar o plano. Disse lan.
Ele havia instruido Alice pela manhã a manter a mamãe ocupada enquanto ele fosse ac escritório dela.
– Combinado! lan! – Concordou Alice, se levantando.
Com isso, ela segurou a boneca e correu para embaixo.
Ian subiu para o segundo andar e entrou no escritório.
Conectou seu computador ao de Liliane e começou a fazer backup de arquivos.
Quinze minutos depois.
Ian saiu do escritório com o computador.
Ele deu uma olhada em Alice, que ainda brincava com a mãe lá embaixo e voltou para o quarto. Ao abrir o computador, lan localizou a conversa com Breno.
Ele enviou um arquivo criptografado com a senha.
“Agora, é com você investigar sobre a mamãe e Mavis.”
À tarde, Eduardo trouxe os guarda–costas.
Dez guarda–costas! Liliane ficou de boca aberta com a presença imponente.
– Lili, será que não tem gente suficiente? – Disse Eduardo, preocupado.
Liliane ficou sem palavras.
Dez seguranças! Ele ainda achava que não era suficiente?
Eduardo, está bom assim. Liliane interrompeu os devaneios de Eduardo.
Se não estiver bom, me avise. Cinco deles vão ficar na mansão, os outros cinco vão levar as crianças para a escola. O restante do tempo, estarão com você na empresa. Insistiu Eduardo.
– Eduardo, na verdade, dois já seriam suficientes. Sorriu Liliane, resignada.
– Não dá. – Negou Eduardo. Assim eu não fico tranquilo.
Liliane cedeu, pensando que Eduardo ainda poderia querer arrumar mais gente para ela.
Para Ian e Alice, os mais vigiados pelos dez seguranças, até tentar fugir se tornaria complicado.
Segunda–feira.
Liliane levou as crianças para a escola, ao se preparar para entrar no carro, um
carro esportivo branco parou de repente.
Mavis desceu do carro e bateu no vidro do carro de Liliane.
– Liliane, desça! – Gritou Mavis.
