Capítulo 156
Os olhos de Liliane tremeram, rapidamente escapando do domínio de William como se tivesse levado um choque.
Eia encarou ele com vigilância e frieza.
Sr. William! Por favor, se comporte!
Disse Liliane.
O tom familiar fez um sorriso leve aparecer nos olhos de William.
Será que ela percebeu que ao pronunciar “Sr. William” em um momento de urgência, revelou demais?
William não constrangeu ela mais. Ele se endireitou olhando para Jorge.
Dirija até a Mansão Baía. Ordenou William.
– Você está me investigando? – Perguntando Liliane, olhando com fúria para ele.
– Sim. Respondeu William, honestamente..
Desprezível! – Xingou Liliane. Você nunca aprenderá a respeitar!
Eu não preciso saber! A respiração de William caiu para zero, ele rosnou. Só sei que te procurei por cinco anos!
– Você não precisava me procurar! – Respondeu Liliane, com frieza.
– Liliane, não seja ingrata! Comentou William, a raiva brilhava nos olhos dele.
Eu pedi para você me procurar? – Retrucou Liliane, encarou ele com frieza. Se não fosse por você, minha vida não seria esse caos!
Eu ordenei você ser presa? – Questionou William, com raiva.
– Foi você que acreditou na Mavis! Você não me deu a chance de explicar!
Gritou Liliane, tremendo, incapaz de controlar o grito. Se ao menos você
tivesse confiado em mim, me deixado falar mais uma vez, eu não estaria nessa situação!
O coração de William apertou, ele realmente estava errado.
Se tivesse encontrado a diretora mais cedo, não teria caído nas artimanhas de Mavis.
Ele, afinal, devia muito a ela.
William reprimiu a raiva em seu corpo, olhou para Liliane.
DI
Desculpe. Disse William.
Você me matou, uma desculpa é suficiente? Zombou Liliane, sorrindo com
desdém.
Eu vou compensar você. Prometeu William.
Não precisa! – Recusou Liliane. Só agradeço se você não perturbar mais. minha vida!
Ao ouvir Liliane dizer isso sem hesitar, a dor apertou o peito de William.
– Você não quer mais se vingar dela? Perguntou William, com voz rouca.
Minha vida não é da sua conta!
Respondeu Liliane.
Jorge, que dirigia, suspirou internamente. Parecia que o caminho para conquistar sua esposa ainda era longo…
Dez minutos depois.
Mansão Baía.
Liliane abriu rapidamente a porta do carro, seguida de perto por William.
Três crianças correram para fora ao ouvir o som do carro.
Ao ver Liliane, Alice começou a chorar de imediato.
Mamãe!
Chamou Alice, correndo até Liliane.
Liliane abraçou com carinho o corpo tremulo de Alice devido ao choro.
Alice, me desculpe por fazer você se preocupar.
Desculpou Liliane.
Ian também correu até Liliane, com olhos vermelhos.
– Mamãe, eles te incomodaram? – Perguntou Ian.
Liliane, contendo a tristeza, balançou a cabeça.
– Não, mamãe só foi tomar uma xícara de café. Respondeu Liliane.
Uma mentira….
Ian sentiu compaixão por Liliane, abraçou o pescoço dela e esfregou o rosto contra o dela.
Ele viu tudo pelas câmeras e ouviu a conversa.
A polícia interrogou ela de maneira agressiva por uma hora.
Breno, parado perto da porta, baixou os olhos e apertou os punhos.
Seu rosto de criança estava repleto de tristeza.
Ele queria correr e consolar a mamãe, mas seu pai chegou.
Ele prometeu não revelar nada.
Carlos e Lucinda, que saíram logo depois, viram William.
Lucinda baixou a cabeça, se sentindo culpada. Carlos se aproximou.
Ele olhou para William, que ficou sombrio.
Sr. William, obrigado por trazer a Lili de volta. Disse Carlos.
Lili?
William riu com desdém. Vocês estão juntos?
Carlos respondeu calmamente.
Estaremos em breve. – Respondeu Carlos, com calma.
– Então por que agir tão íntimos? Zombou William, depois olhou para Breno,
– Breno, não deveria me dar uma explicação?
baixando a voz.
Antes que Breno pudesse responder, Liliane se endireitou de repente.
Ele é apenas uma criança! Quando falar com ele, mostre um pouco do calor que um pai deve ter! Além disso, eu trouxe Breno para brincar, não incomode ele! Disse Liliane.
Capítulo 157
