Capítulo 136
Alice pulou rapidamente do sofá, espalhando os pés enquanto se dirigia para perto de Ian.
No entanto, William estendeu a mão e segurou seu braço..
–
Eu vou levar vocês. Sugeriu William, com voz grave.
Não é necessário, tio.
Recusou Ian, educado, indo à frente para segurar a mão de Alice. – Nós conseguimos nos virar sozinhos, podemos voltar por conta própria.
Não é seguro. Disse William, encarando ele com frieza.
É muito seguro. – Ian continuou recusando. Não precisa se preocupar
conosco.
– Já que você é tão capaz, então eu não vou acompanhar vocês. – Disse William, semicerrando os olhos.
Breno, estamos indo. Até logo. – Disse lan, olhando para Breno.
Breno assentiu em silêncio, observando os dois saírem do quarto.
Enquanto isso, Liliane ainda estava na delegacia, checando as câmeras de tráfego e quase teve um ataque cardíaco ao ver os dois filhos chegarem ao Jardim Azul.
Como eles acabaram entrando naquele lugar perigoso?
Liliane estava preocupada. Agora, ela deveria ir buscar eles?
Era provável que William ainda não tivesse voltado naquela hora.
Depois de ponderar por um momento, Liliane decidiu ir buscar eles.
Ela saiu da delegacia, prestes a entrar no carro, quando seu celular tocou.
Vendo o número desconhecido na tela, Liliane rapidamente atendeu.
– Alô? – Disse ela.
– Mamãe, sou eu, Ian. – Falou Ian.
– lan? Onde vocês estão agora? De quem é esse celular? – Perguntou Liliane,
surpresa.
É do motorista. Explicou Ian.
– Ian! Por que você saiu sem avisar a mim e a Lucinda? Você sabe o quanto
—
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Ela perdeu a paciència por um momento
– Eu sei, então eu peguei emprestado um celular para te ligar primeiro. – Falou Ian, com calma e elegância.
Liliane ficava sem palavras
Ela sabia o quão independente lan era, mesmo quando estava errado, ele parecia
certo.
Onde vocês estão agora? Estão a caminho de casa? – Perguntou Liliane, preocupada.
Sim, mamãe, estaremos em casa em breve. Nos vemos em casa. Respondeu lan, desligando a chamada e devolvendo ao motorista. Obrigado, senhor.
– Vocês dois têm apenas cinco anos? – Perguntou o motorista.
– Sim, senhor. – Respondeu lan, sorrindo.
– Vocês são realmente corajosos… – Comentou o motorista, parou de repente, como se tivesse lembrado de algo. – Vocês não chamaram um carro pelo celular? Por que pediram emprestado meu celular?
Senhor, meu irmão tem um celular, mas minha mamãe não sabe! Meu irmão está usando ele para ganhar dinheiro! – Respondeu Alice, de imediato.
Ian ficou sem palavras. Não deu tempo de tampar a boca de Alice!
Ela sempre acabava revelando tudo!
De volta à mansão, Ian viu o carro de Liliane.
– Alice, não podemos contar por que fomos para o Jardim Azul hoje. – Instituiu
Tan.
– Eu sei, eu sei, minha boca está fechada! – Concordou Alice.
Ian suspirou e franziu a testa, na verdade, Alice era a menos capaz de manter o segredo na família.
Ao entrarem em casa, Liliane, Lucinda e Kerry estavam sentados no sofá, aguardando.
Alice, inicialmente nervosa, segurava a barra da camisa de lan. No entanto, ao ver Kerry, todo o receio de ser repreendida desapareceu num instante.
Tio Kerry! – Exclamou Alice, pulou para os braços de Kerry, esfregando a cabeça contra ele.
– Alice! Kerry abraçou ela emocionado. – Me diga rápido, você sentiu saudades de mim?
–
– Senti, senti! – Respondeu Alice, animada, com um sorriso.
Observando a intimidade entre os dois, Liliane não podia dizer nada. Ela ainda tinha a chance de educar as crianças?
Capítulo 137