Capítulo 135
Liliane se sentiu envergonhada com o comentário.
Nos últimos cinco anos, ela esteve ocupada com o trabalho, negligenciando os assuntos dos filhos.
Isso resultou em sua completa falta de conhecimento sobre as contas de redes sociais deles.
– Kerry, você tem a conta de redes sociais de Ian? Perguntou Liliane, tocando no nariz.
– Tenho. Kerry pegou o celular, abriu a conversa de lan e entregou para Liliane.
Liliane enviou uma mensagem.
“Ian, onde você está? Responda sua mãe assim que ver!”
Depois de enviar a mensagem, Liliane pegou as chaves do carro.
Ela olhou para Lucinda, que estava claramente culpada e ansiosa, tranquilizando ela.
– Lucinda, vou até a delegacia, não se preocupe. – Consolou Liliane.
– Lili, foi culpa minha por não cuidar bem das crianças. Disse Lucinda, com os olhos vermelhos.
– Não é sua culpa, Lucinda. As crianças têm suas próprias ideias. Vou verificar onde eles foram. Disse Liliane. Com isso, Liliane olhou para Kerry,
–
acrescentando. Kerry, fique aqui e converse com Lucinda.
Você pode ir tranquila, estou aqui. – Assegurou Kerry.
Jardim Azul.
No quarto de Breno, quatro pessoas estavam presentes naquele momento.
William e as duas crianças se encararam por um momento antes de olharem para Breno.
– Você os convidou? – Perguntou William.
Breno apertou os lábios e assentiu.
William olhou para Ian mais algumas vezes, cada vez mais convencido de que lan era seu filho.
Ele já havia perguntado a Marcela naquela época.
Marcela disse que Liliane estava grávida dele e eram trigêmeos.
O nome da mãe deles era Camila, mesmo que ela fosse Liliane, então onde estava a terceira criança, e por que ele nunca a viu?
William examinou lan, seu instinto dizia que esse garoto não seria fácil de ser persuadido.
Ele mudou o olhar para Alice.
Quem é sua mãe? – Perguntou William.
Alice olhou timidamente para o homem.
Não sei. Respondeu ela, balançando a cabeça.
Você nem sabe o nome de sua mãe? – Questionou William, com o semblante
sério.
Alice ficou um pouco irritada. Por que ele estava sempre perguntando sobre a mãe dela?
Claro que o rosto assustador dele deixou ela um pouco com medo.
– O nome da minha mãe não é algo que estranhos devem saber! – Disse Alice,
com um bico.
William se agachou, tentando persuadir e ameaçar.
– Se você não disser, não vou deixar você voltar para casa. Se falar, não só vou te levar de volta, como também vou te comprar algodão doce. – Disse William.
Meu irmão pode me comprar chocolate, seu algodão doce não vale nada. – Falou Alice, meio desdenhosa.
Ian estava um pouco preocupado que Alice ficasse assustada, mas depois dessa resposta, ele mal pôde segurar o riso.
Alice foi mimada por ele mesmo.
O rosto de William escureceu, ele nem conseguia enganar uma criança com comida?
Enquanto William ainda estava pensando, Ian se levantou.
Com um sorriso elegante, ele olhou para William.
– Tio, posso usar o banheiro da casa de vocês? – Perguntou Ian.
Tio?
Ele parecia tão velho assim?
O rosto de William ficou sombrio.
– Vá. Disse William, com frieza.
Ian sorriu enquanto saía do quarto, fechando a porta. Ele então focou nos outros dois quartos.
Ele sabia exatamente qual era o objetivo de sua visita e agora precisava ver se conseguia pegar o que queria.
Ian se dirigiu ao primeiro quarto, abrindo a porta, seus olhos brilharam num instante.
Esse estilo sombrio e morto–vivo devia ser do cafajeste!
Ian se dirigiu ao banheiro do quarto, ao ver a escova de dentes de William, colocou ela em sua bolsa.
Com o item em mãos, Ian voltou para o quarto de Breno, ficou na porta e chamou a Alice, que ainda estava discutindo com William.
– Alice, precisamos ir embora. – Disse Ian.
Capítulo 136