Capítulo 133
Aquela mulher lá fora devia ser a noiva daquele canalha e ela não era a mãe biológica de Breno!
– Certo, eu vou ajudar. Mas não podemos sair agora, senão Breno pode acabar sendo machucado ainda mais. Falou Tan, baixinho, seu rosto bonito ficou sombrio.
Eles não tinham força para enfrentar os adultos, eles precisam encontrar uma solução alternativa para ajudar Breno!
Ian pegou seu mini computador, acessou o software e rapidamente encontrou o e -mail de William, enviando uma mensagem com uma identidade falsa.
Fora do aeroporto da Serafim.
William acabava de entrar no carro quando seu celular vibrou duas vezes.
Ao ver um e–mail anônimo, ele franziu a testa e abriu.
“William! Seu filho está sendo agredido pela mãe dele!”
A simples frase fez os olhos escuros de William se congelarem num instante.
“Quem é você?“, respondeu William.
“Não importa quem eu sou, vá para o Jardim Azul e veja por si mesmo!”
Ian achou irônico que ele ainda perguntasse quem era naquele momento.
A lógica distorcida do canalha era surpreendente.
Um homem indeciso, mesmo que fosse confirmado como o pai biológico deles, ele se recusava a reconhecer, com desdém!
Após receber a resposta, William ficou mais sombrio.
Para confirmar, ele ligou para o Jardim Azul.
Sen… Senhor! – Atendeu a governanta, com a voz trêmula.
Ouvindo o tom estranho, William ficou alerta.
Mavis está no Jardim Azul? – Perguntou ele.
Sim… Sim, senhor! – Respondeu a governanta.
7
William desligou imediatamente, olhando para Jorge.
Volte para Jardim Azul o mais rápido possível! – Ordenou William.
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Sim, Sr. William! – Assentiu Jorge.
As nove e meia da manhã.
Lucinda revirou a mansão e não encontrou sinais das crianças.
Em pânico, ela correu para o escritório de segurança para verificar as câmeras e ligou para Liliane.
Liliane, a caminho de outra fábrica de vestuário com Kerry, recebeu a ligação de Lucinda.
–
Lucinda, o que está acontecendo? – Perguntou Liliane.
– Lili! As crianças desapareceram! – Avisou Lucinda.
Ouvindo isso, ecoou a voz desesperada de Liliane.
O que aconteceu? – Perguntou Liliane, seu corpo tremia.
Lucinda explicou brevemente e Liliane se lembrou do sonho que teve na noite anterior.
Lucinda, vá verificar as câmeras. Estou voltando agora! – Disse Liliane, com voz tremula, seu corpo estava enrijecendo. Desligando a chamada, Liliane olhou para Kerry.
– Kerry, volte para o centro da cidade! Rápido!
Kerry viu pela primeira vez Liliane perdendo o controle emocional e não pôde deixar do
perguntar: – O que aconteceu?
As crianças sumiram! – Respondeu Liliane, com os olhos vermelhos e o rosto pálido. – Rápido! Volte para o centro da cidade agora!
Kerry percebeu a gravidade da situação e imediatamente virou o carro em direção ao centro da cidade.
Jorge e William voltaram ao Jardim Azul no menor tempo possível.
William desceu do carro, seguido de perto por Jorge.
Eles subiram ao segundo andar e viram Breno ser empurrado para fora do quarto de Mavis.
Seu rosto inocente exibia marcas claras de tapas e medo.
Ao ver isso, o coração de William doeu profundamente.
Ele se aproximou, pegando Breno em seus braços.
–
–
– Breno. A expressão do homem estava cheia de frieza.
Breno tremia sem parar e ao ver seu pai, suas defesas desmoronaram.
As lágrimas que ele segurava caíram num instante.
Mesmo que Breno fosse maduro para sua idade, aos cinco anos, ele ainda era uma criança.
William abraçou ele com ternura, depois ergueu o olhar frio para Mavis, que estava dentro, parecendo atordoada.
Capítulo 134
