Capítulo 123
À noite.
Marcela foi jantar, Liliane e Eduardo prepararam uma mesa farta de delícias.
Assim que Marcela chegou, Alice abraçou ela imediatamente.
Madrinha! – Chamou Alice, com voz suave.
Ai, Alice! Senti tanto a sua falta! Me deixe te dar um beijo! – Disse Marcela, abraçando ela.
Alice colaborou, colando seu rosto pequeno perto dela.
Depois de beijar Alice, Marcela voltou sua atenção para Ian.
–
– Ian, estou aqui e você fica aí parado, pode aprender um pouco com sua irmã! – Disse Marcela, fingindo estar brava.
– Mamãe disse que homens e mulheres não devem se beijar. – Respondeu Ian, calmo como sempre.
Marcela ficou sem palavras
Ian se parecia tanto com William!
– Mãe–dependente. – Resmungou Marcela.
–
Isso significa que eu amo minha mãe e me orgulho disso. – Retrucou Ian, tranquilamente, exibindo um orgulho claro em seu rosto delicado.
Marcela, com raiva, olhou para Liliane.
– Liliane! Você ensinou muito bem seu filho! – Reclamou Marcela.
Liliane, segurando o último prato, o colocou na mesa rindo.
– Está bem, venham comer. – Disse Liliane.
Marcela puxou as duas crianças depois que lavaram as mãos e se sentou à mesa.
– Marcela, faz tempo que não nos vemos, quer um pouco? – Perguntou Eduardo, com um sorriso elegante no rosto, pegou uma garrafa de vinho tinto.
– Despeja! – Disse Marcela, descontraída, entregando seu copo.
Ao mesmo tempo, no Jardim Azul.
– Ligue para o seu pai. – Ordenou Mavis, jogando o celular na frente de Breno.
Breno baixou os olhos brevemente, depois estendeu a mão.
Você não pode ser mais rápido? – Mavis gritou com ele. – Você fica enrolando… como um cadáver!
O corpo de Breno ficou ligeiramente rígido, ele apertou os lábios, pressionando o número de William.
William acabava de sair da reunião e retornou ao seu escritório quando recebeu a ligação de Mavis. Seu olhar negro e frio expressava um profundo desagrado.
Se não fosse pelo fato de ela ser a mãe de Breno, ele não permitiria que ela permanecesse no Jardim Azul.
Certamente, não daria a ela sequer chance aparecer em sua frente!
William atendeu com impaciência a ligação, mas do outro lado, a voz infantil e
suave de Breno ecoou.
Sou eu. Disse Breno.
–
William manteve seu olhar impassível, mas sua voz suavizou.
–
O que aconteceu? – Perguntou William.
–
Volta para casa para jantar? – Perguntou Breno, olhando com cuidado para
Mavis.
Não vou voltar, vocês comam. – Respondeu William e desligou a ligação.
Breno segurou com firmeza as mãos pequenas em seu colo, as apertando de leve, nervoso demais para encarar Mavis.
–
Eu preciso de você para alguma coisa? Inútil! – Repreendeu Mavis, com um sorriso frio.
O corpo de Breno ficou tenso.
Vendo a reação dele, a raiva de Mavis aumentou ainda mais.
Ela se virou, pegou um rolo de livros presos com fita adesiva e foi com raiva em direção a Breno.
Seus olhos capturaram aquela pilha, o corpo de Breno tremeu de repente.
O brilho de medo surgiu em seus olhos escuros e seu rosto ficou pálido.
No segundo seguinte,/Mavis arrancou ele da cadeira.
Segurando um rolo de papel em sua mão, Mavis desferiu um golpe firme nas costas de Breno.
O som abafado das pancadas ecoou, misturado aos gemidos abafados de Breno, que suportava a dor.
Ele mordeu os dentes, apertando os punhos pequenos, suportando os tapas e as palavras de Mavis.
Seu olhar mostrava claramente medo e frieza.
Não muito longe, a empregada e a governanta, que viram a cena, tremiam juntas.
–
Se continuar assim, o jovem mestre terá danos internos. – Comentou a empregada.
–
Mas não podemos ajudar! Caso contrário, ela nos dará um tapa também! – Disse a governanta.
–
O jovem mestre nem quer falar, será que o Sr. William acreditará em você se contar sobre isso? Aquele rolo de papel não vou deixar. Disse a empregada.
Capítulo 124