Capitulo 117
Como isso aconteceu? Perguntou William, com uma leve franzida de sobrancelhin.
-Meu filho está no exterior. Ha sete meses, recebi uma ligação dizendo que ele sofreu um acidente de carto. Não consegui contatar ele, então decidi it para o
exterior. No entanto, assim que desembarquet, fui annaltado e levaram tudo o que eu
tinha. Enfim, deixemos de lado esses eventos desagradáveis. Por que você está me
procurando? Explicou Gabriela.
William ficou aleita. Sete meses atrás era exatamente quando ele tentava verificar
com a diretora.
Como poderia ser uma coincidência tão grande a diretora ter sido enganada e mandada para o exterior? E ele não consequit tastrear nenhum sinal dela?
William suprimiu suas dúvidas e mostrou uma foto de Liliane quando criança.
Eu quero saber se a senhora se lembra desta criança. Disse William.
Gabriela pegou a foto e examinou com cuidado.
Depois de um tempo, ela assentiu várias vezes,
– Lembro, lembro! Essa criança sofreu muito bullying aqui no orfanato. Algunst colegas sempre intimidavam ela e machucavam ela. Como instituição de caridade, não tinhamos como expulsar outras crianças, então tinhamos que cuidar um pouco
mais dela. O que mais me marcou foi outra situação. Era no inverno, ela velo
correndo ate mim completamente molhada, dizendo que tinha salvado um
menininho que estava se afogando. Colocou o menino em um depósito abandonado
não muito longe do orfanato, assim que descobrirmos, enviamos esse menino para hospital. Quando voltei para perguntar àquela criança sobre os detalhes, ela estava com uma febre alta. Estávamos prestes a levar ela ao hospital, quando uma mulher veio e disse que queria adotar a criança. Me lembro de ter ficado curiosa na época, pensando por que alguém iria querer adotar uma criança doente. Revelou Gabriela,
Depois de ouvir aquelas palavras, o rosto de William ficou tenso.
– Você tem certeza de que é ela? Perguntou William, incredulo, com voz trémula.
– Tenho certeza! Essa criança tinha uma pinta vermelha na orelha, não era? Respondeu Gabriela.
– Naquela época, havia mais alguma criança no orfanato com uma pinta na orelha? –
Continuou William.
– Não! – Respondeu Gabriela, com firmeza. Apesar de estar envelhecendo, não vou esquecer. Essa era a única criança no orfanato com uma pinta vermelha na orelha,
do lado direito!
As palavras de Gabriela atingiram William como um trovão, deixando ele perplexo.
O que ele havia estado investigando nos últimos anos?
Por que a pessoa que ele procurava estava ao seu lado o tempo todo e ele não
percebeu?
Ele até fez ela de amante por três anos!
Enquanto ponderava sobre isso, Jorge entrou correndo de repente, com uma expressão de tristeza que William nunca havia visto antes.
– Sr. William, Srta. Liliane… Ela faleceu! – Avisou Jorge.
William ficou chocado, encarando Jorge.
–
O que você disse? – Perguntou William, com voz tremula.
– A Srta. Liliane faleceu… – Murmurou Jorge, com grande pesar.
No cemitério.
William ficou diante do túmulo de Liliane, seus olhos tingidos de vermelho.
A imagem dela no túmulo, com seu sorriso, parecia irónica!
Ele acabava de descobrir a verdade sobre sua identidade. Por que ela partiu antes
que pudesse reagir?
Ele admitia sua cegueira, suas ações cruéis.
Se ela pudesse voltar à vida, ele daria tudo a ela, até mesmo sua própria vida!
O som apressado de passos se aproximou e uma flor branca foi atirada à força nele por Marcela, com os olhos inchados de tanto chorar.
William! Como você ousa vir ver Liliane? Ela está morta! Eu mesma enterrei ela!
Também enterrei os filhos que ela carregava! Saia daqui! – Gritou Marcela, com raiva.
William, suportando os golpes de Marcela, sentiu seu coração doer como se
estivesse sendo esmagado.
Por que você não me contou? Por que não esperou eu me despedir dela pela última vez? – Perguntou William.
Você não merece! – Rugiu Marcela.
Os olhos de William ficaram cada vez mais apagados.
Afinal, de quem era o filho dela? – Perguntou William, com voz rouca.
Capítulo 118