Capitulo 105
Do amanhecer ao anoitecer e novamente do anoitecer ao amanhecer.
Liliane deitada no chão, fraca, olhava para a fresta da porta, suas mãos inchadas
tremiam sem parar. O quarto apertado e claustrofobico, juntamente com o medo iminente da morte, continuava corroendo sua mente.
Se não fossem os três pequenos seres dentro dela, ela temia que teria se entregado
ao desespero. Liliane fechou os olhos, a imagem de William se formou em sua mente.
Nos últimos dias, ela ponderou muito, considerando se a familia Lima ou a família
Gabaldo poderia estar por trás disso.
As redes de poder daquelas duas familias eram intrincadas e sua força era
inimaginável.
Ela, como uma formiga, não tinha meios de resistir.
Agora, ela estava sozinha e se os filhos nascessem?
cua
As crianças eram inocentes, ela ainda não havia vingado sua mãe.
Liliane encolheu lentamente o corpo.
Se conseguisse sair viva, ela queria apostar por si mesma e pelos filhos.
Apostar que William ficaria com as crianças e protegeria elas.
Enquanto isso, no Jardim Azul.
William, envolto em uma aura gélida, estava sentado no sofá.
A barba por fazer fazia ele parecer ainda mais abatido,
Seus olhos, cheios de veias de sangue, permaneciam fixos no celular.
Lucinda trouxe macarrão e se aproximou de William.
– Sr. William, coma algo, ou você vai se desgastar antes mesmo de encontrar a Srta.
Liliane.
Disse Lucinda.
William apertou os lábios, pegou a macarrão de Lucinda com uma expressão
sombria.
Após algumas mordidas, o som de movimento na porta fez ele largar o garfo rapidamente.
Ele olhou com frieza para Mavis, trazida por Jorge.
Mavis, ao ver William, ficou completamente atónita. Ela se apressou até ele, com os olhos cheios de compaixão.
– William, você… – Disse William.
– Mavis, por respeito à familia Lima, não te procurei há três dias. Agora, só quero
uma resposta. Onde está Liliane? – Interrompeu William, apático, com um olhar
penetrante.
Liliane? Disse Mavis balançando a cabeça surpresa. – Eu não sei.
– Não sabe? Falou William e estreitou os olhos, se levantando e se aproximando de
Mavis, rugindo. Você foi até Gilberto acusando com lágrimas, agora diz que não
sabe?
Mavis, assustada, recuou para o sofá.
Eu realmente não sei, William. Eu só desabafei com meu avô! Mas eu não sei o que
aconteceu com Liliane! Disse Mavis.
–
– Você pode descontar em mim! Por qu
gritando com raiva.
envolver Liliane? – Questionou William,
Mavis, caindo no sofá, choramingou de medo.
– William, eu realmente não sei. Por favor, não me trate assim, estou com medo. –
Falou Mavis, chorando.
–
– Pensou que suas artimanhas com Liliane passariam despercebidas por mim? – Disse William, se inclinou, segurando o queixo de Mavis com dedos longos. Eu aguentei suas provocações várias vezes, porque você já salvou minha vida! Esta é sua última chance! Se não me disser onde está Liliane, vou te levar ao hospital para
abortar a criança!
SANOU GI
Ao ver o homem enfurecido, Mavis se sentiu bastante magoada.
Ela realmente não sabia onde Liliane estava, como explicaria isso?
No entanto, para evitar que William partisse para a violência, Mavis implorou
urgentemente.
– William, se acalme! Eu não faço ideia se meu avô se envolveu, mas me dê uma chance. Vou perguntar a ele, certo? Confie em mim, se realmente for obra do meu avo, eu te contarei onde Liliane está, sem dúvidas.
Suplicou Mavis.
William soltou ela, ficando de pé e encarando ela com frieza.
–
Será melhor que sim! Disse William, desviando o olhar, acrescentou com voz
dura. Saia.
Mavis, chorosa, se levantou rapidamente do sofá e correu para fora.
De volta à família Lima, Mavis, cambaleando, entrou no escritório de Gilberto.
Abrindo a porta, Gilberto olhou para ela, confuso.
– Mavis, por que está chorando de novo? – Perguntou Gilberto.
Capítulo 106
Mavis correu até a escrivaninha.
